Tuesday, May 8, 2007

E não se pode rifá-lo?


Há alturas na vida de uma pessoa em que ser democrático e tolerante cansa, a sério. Não sei quanto a vocês, mas a mim aborrece-me de morte o Alberto João. É que já nem é só o seu discurso intratável e delirante, nem os seus tiques de monarca absoluto. Não, já é tudo. Desde a sua careca brilhante e o seu ar descuidado, o seu charuto malcheiroso, a sua voz de tia histérica... Tudo nele me desperta um enorme, não, gigantesco asco. Por mais democrata e tolerante que se possa ser estou nos meus limites, já só o quero ver ao longe, ou, pelo menos, calado. Isto chegou ao ponto que já nem sequer consigo fazer com ele o que faço com o presidente da república, que é ignorar e fingir que ele não é meu presidente, com o Paulo Portas, que é desprezar e mudar de canal, ou a Ministra da educação, que é odiar de forma indiscriminada tudo o que diz respeito à sua pessoa de forma fria e deliberada. Não, chegou ao ponto do horror tão mórbido que me deixo ficar a vê-lo como a um acidente de trânsito particularmente horrível e, a desejar, com todas as minhas forças que o rifem. Nisto, o primeiro-ministro tem toda a minha solidariedade: se eu fosse ele, também não queria ter de lidar com o Alberto João. Não tenho nada de específico contra o povo da Madeira, mas esta sua teimosia em eleger este homem intratável faz-me pensar... Uma vez que não, por mais que não gostemos dele não o podemos rifar, que tal dar independência à Madeira? A sério, eles que são brancos, ou como quem diz, que o elegeram, que o aturem...

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